quarta-feira, 16 de março de 2011

Frida (A guerreira do México)

"Espero que a minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar". Com esta frase anotada no seu diário acabou Frida khalo por morrer no dia 13 de julho de 1954, perdendo o mundo uma das maiores pintoras de sempre, frase esta que aponta como um possivel suiçídio levado a cabo pela pintora de modo a acabar com uma vida de sofrimento, quer por o seu casamento infeliz com Diego Rivera, quer pela sua saúde debilitada.

Frida Khalo nasceu a 6 a Julho de 1907 em Coyoacán, no México, embora afirme ter nascido em 1910 no ano da revolução mexicana, desde muito cedo teve complicações com a sua saúde e aos 18 anos teve um terrível acidente rodoviário que quase a vitimou. Porém apesar de tudo isto, procurou sempre demonstrar uma fúria em viver a vida ao máximo, tendo começado a pintar tardiamente após o seu acidente.

Em 1928 conheçe o pintor de murais Diego Rivera, com quem se casa e vive um casamento recheado de infidelidades, o que a levou a reforçar o sofrimento retratado nas suas telas.

Como pintora do início do seculo XX procura adaptar cenas do quotidiano às suas telas especialmente cenas da sua vida, por esta razão vemos nas suas telas auto retratos surrealistas cheios de sofrimento como em "coluna partida", quadro este que caracteriza bem a relação da pintora com o seu estado de saúde. Porém esta pintora tentou contornar até ao fim as advercidades vividas através de pinturas em que caracterizava a posição do seu país em relação ao mundo exterior bem como os prazeres da vida retratado em baixo na primeira tela "viva la vida". Dos seus autoretratos mais famosos destaca-se um dos seus primeiros em baixo á direita.

Resta-me recomendar o espetacular filme "Frida" de Julie Taymor para se perceber melhor toda uma vida de uma das melhores pintoras que o mundo já teve.
Enfim o que podemos chamar a uma pessoa que mesmo doente ao fim da sua vida, sem poder sair da própria cama, se desloca nesta para completar o seu sonho, uma exposição na sua terra natal?
Eu chamo-lhe guerreia do México.